sábado, 22 de dezembro de 2012

Entrega de lembranças da ONG para pacientes e enfermeiros.

Nosso presidente entregando umas lembrancinhas da ONG Tchê Rim para as pessoas que são o motivo de nossa ONG existir.
Desejamos que todos tenha saúde e paz neste novo ano, agradecemos a colaboração no ano que passou e esperamos contar com todos para seguirmos ajudando mais em 2013.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!








terça-feira, 18 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS!!!


AMIGOS!!!

Agradecemos a você que estão sempre ajudando a ONG a crescer, divulgando nosso trabalho e apoiando nossas campanhas, terminamos mais um ano felizes por saber que 2013 virá com mais esperança e amor, lembrem que o bem gera energia positiva e que cada ato de bondade que realizamos deixam marcas que veremos no futuro. Por isso vamos plantar muito amor para colher todas as coisas boas que isso nos traz.

Desejamos que em 2013 vocês possam ter muita saúde para seguir mostrando toda a solidariedade que a humanidade necessita.

Nossos filhos são o futuro, mas você é o presente e não teremos nenhum futuro se não começarmos a fazer algo já pelos que precisam.

DOE AMOR, DOE CARINHO, DOE VIDA!!!

FELIZ NATAL E PRÓSPERO 2013

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Campanha de Natal


Compre nossos cartões de natal e ajude a ONG!!!





Comece seu ano fazendo o bem!!!

Por mais informações entrar em contato com nosso presidente Roberto Huezo.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Como cuidar dos seus rins e prevenir a doença renal




Os rins são em número de 2, na forma de grão de feijão, localizados na região lombar em ambos os lados da coluna vertebral, logo acima da cintura.

Os rins atuam na limpeza do sangue durante as 24 h do dia e suas principais funções são:

1. O que fazem os rins?


  •   Controlam a quantidade de água e sal do corpo
  •   Eliminam toxinas
  •   Ajudam a controlar a hipertensão arterial
  •   Produzem hormônios que impedem a anemia e a descalcificação óssea
  •   Eliminam alguns medicamentos e outras substâncias ingeridas

2. Quais são os principais fatores de risco para doenças renais?


  • Hipertensão arterial (pessoal ou na família)
  • Diabetes (pessoal ou na família)
  • História familiar de doença renal
  • História de doença renal no passado

Se você tem um desses fatores, é muito importante que procure um médico e realize testes laboratoriais que medem a função dos rins.

3. Como saber se você tem doença renal?


Atenção se apresentar um dos seguintes sinais ou sintomas:
  •   Hipertensão arterial
  •   Diabetes melitos
  •   Inchaço nas pernas ou no rosto
  •   Cólica renal
  •   Infecção urinária (ardor para urinar ou dor lombar associada a febre, urina com mal cheiro ou turva, dificuldade para urinar ou sentir vontade de urinar muitas vezes ao dia)
  •   Sangue na urina
  •   Fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas

4. O que fazer?


É importante você saber que as doenças renais podem existir sem sintomas por um longo período. Dessa forma, se uma pessoa com doença renal procurar auxilio médico tardiamente, pode já ter uma doença em fase irreversível.

Portanto, se você apresenta um dos sintomas acima, ou está em algum grupo de risco, consulte um médico para fazer dosagem de proteína na urina e de creatinina no sangue, que são os testes que informam sobre a função dos rins.

Fonte:Texto elaborado pela Divisão de Doenças Crônicas não Transmissíveis do Centro de Vigilância Epidemiológica da SES-SP.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Vídeo - Doença renal



Matéria exibida no Jornal da Câmara, da TV Câmara SP, no dia 02/03/12. 
Reportagem de Nathalia Figueiredo

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Doença mineral e Óssea relacionada a Doença Renal


Todos sabem que os rins saudáveis filtram o sangue, eliminando toxinas e líquidos, e produzindo urina. Os rins são responsáveis ainda por manter sais minerais em equilíbrio em nosso organismo, incluindo aqueles que permitem aos nossos ossos permanecerem fortes.
Ter ossos saudáveis é essencial para manter a estrutura e a mobilidade corporais. O esqueleto humano suporta o nosso peso e protege o cérebro e os outros órgãos. Ele serve ainda para armazenar pelo menos dois importantes minerais: o cálcio e o fósforo.
O osso é produzido por células ósseas, que são de dois tipos principais: os osteoblastos e os osteoclastos. Osteoblastos são células que constroem o osso novo, e osteoclastos são células que consomem porções de osso que perdem suas propriedades de sustentação e resistência por ficarem desgastados com o tempo. Estes dois tipos celulares convivem em equilíbrio em ossos saudáveis, que são desgastados pelos osteoclastos (em suas porções antigas e menos aptas às suas funções normais), e permanentemente repostos pela ação dos osteoblastos que utilizam minerais existentes na circulação sanguínea. Em pessoas com doença óssea relacionada à doença renal, osteoclastos e osteoblastos estão desorganizados, produzindo um osso fraco, sem constituição renovada adequadamente. É o que se chamava antigamente de osteodistrofia renal, mais modernamente de Doença Mineral e Óssea da DRC (DMO-DRC). Estas alterações relacionadas à doença renal estão relacionadas principalmente ao desbalanço de substâncias como o cálcio, o hormônio paratireoideo (PTH), o fósforo e a vitamina D ativada.
Ao longo do tempo, a osteodistrofia renal pode fazer com que os ossos fiquem frágeis e porosos, quebrando-se com facilidade. Além disso, por não fixar o cálcio e o fósforo nos ossos, estes minerais ficam disponíveis em maior quantidade na circulação e acabam por impregnar estruturas cardiovasculares, o que pode explicar parte da maior taxa de mortalidade dos indivíduos com insuficiência renal crônica.

Cálcio e hormônio paratireoideo (PTH), e seus ossos
O cálcio é o mineral mais abundante do organismo, e é essencial para a formação de porções renovadas de osso e para mantê-los fortes. Muitos alimentos como leite, iogurte e alguns peixes em conserva são ricos em cálcio, mas contém também muito fósforo. Algumas vezes são prescritos comprimidos de cálcio para fornecer este elemento sem a necessidade de ingerir estes alimentos pelo elevado conteúdo de fósforo, que é tóxico ao organismo de pessoas com doença renal crônica. Se os níveis de cálcio no seu sangue ficam muito baixos devido à insuficiência renal, suas glândulas paratireóides (quatro pequenas glândulas na região do pescoço) liberam um hormônio chamado hormônio paratireoideo (PTH), que regula o cálcio no organismo e tem a função de recuperar cálcio das reservas corporais (osso em especial), na tentativa de elevar novamente os níveis de cálcio no sangue. Ao longo de meses e anos, como o cálcio é removido de seus ossos, eles ficam progressivamente mais fracos, com uma estrutura mais porosa e menos resistente.

Fósforo e seus ossos
Após o cálcio, o fósforo é o segundo mineral mais comum do organismo. Cerca de 85% do fósforo existente no corpo é encontrado em nossos ossos e dentes. Na dieta, o fósforo é encontrado em muitos alimentos, em especial leite e seus derivados, cereais integrais, grãos e leguminosas, nozes e sementes, carnes e peixes, vísceras, refrigerantes à base de cola, chocolates e certos tipos de aditivos alimentares em pó. Além disso, muitos alimentos contém aditivos à base de fósforo utilizados no processamento pré-comercialização (em especial embutidos e fast-food). Seu profissional nutricionista irá em geral recomendar que você limite ou evite alimentos ricos em fósforo, como parte do que pode-se fazer para reduzir estas alterações ósseas e minerais. Muitos pacientes com doença renal e aqueles indivíduos que estão em programa de diálise terão a orientação de usar quelantes do fósforo, que são utilizados junto com o alimento para evitar que o fósforo existente em alguns alimentos ingeridos seja todo absorvido pelo intestino. Existem quelantes cuja composição é de cálcio (mais comuns, mais baratos) e outros que não apresentam cálcio (cuja indicação pode ser revisada com seu médico), mas de qualquer forma isto é um item importante do controle destas anormalidades minerais relacionadas à doença renal crônica. Você deverá tentar conhecer as fontes principais de fósforo, pois os quelantes devem ser tomados junto com elas.
O fósforo ingerido que é excessivo (que o organismo não vá utilizar) é eliminado do organismo saudável através da urina, mas quando seus rins não funcionam o fósforo vai progressivamente aumentando em seu sangue. Um nível elevado de fósforo na circulação sanguínea fará com que seus ossos percam cálcio para manter um equilíbrio entre seus componentes minerais. Quando o cálcio é removido de seus ossos, estes podem ficar mais e mais frágeis e perder a capacidade de proporcionar suporte estrutural. Excesso de fósforo também causa a formação de depósitos de cálcio + fósforo em outros locais do organismo, como os vasos sanguíneos, o coração, os pulmões, a pele e os olhos. Além disso, níveis cronicamente elevados de fósforo podem também ser causadores de forte coceira (prurido) na pele de pessoas com insuficiência renal crônica, que é um sintoma muito incômodo.

Vitamina D e seus ossos
Os rins normais são essenciais para transformar a vitamina D na sua forma ativa, chamada calcitriol, que é a substância que de fato cumpre as funções de ajudar o organismo a absorver o cálcio dos intestinos, a regular a produção do hormônio paratireoideo (PTH) e a impedir a perda de cálcio em excesso pela urina. Quando os rins ficam muito doentes e deixam de desempenhar suas funções, não há produção adequada de calcitriol, e como resultado não absorvemos adequadamente o cálcio alimentar. O organismo passa então a depender fundamentalmente dos ossos para obter o cálcio que necessita, o que resulta em progressiva perda da qualidade dos nossos ossos. Nestas situações, os pacientes podem necessitar de calcitriol sintético, fornecido em forma oral ou endovenosa, e alguns pacientes podem necessitar ainda de algum suplemento de cálcio. Por outro lado, se os níveis de cálcio são muito altos, o medico nefrologista pode dar-lhe a orientação de utilizar um quelante do fósforo sem cálcio e de interromper o tratamento com calcitriol até que os níveis de cálcio voltem ao normal.

Sintomas de doença óssea e mineral relacionada a DRC
Pacientes em estágios avançados de doença renal têm grande risco de apresentar osteodistrofia renal. A maioria dos pacientes pode não manifestar nenhum sintoma por alguns anos, mas depois de algum tempo em diálise é comum apresentar:
 
• Dores ósseas
 
• Dores articulares 

• Deformidades ósseas
 
• Fraturas ósseas
 
• Prejuízo da mobilidade (movimento)
 
Indicadores precoces de osteodistrofia renal incluem a elevação do fósforo e/ou do hormônio paratireoideo, vermelhidão ocular, coceira (prurido) e ferimentos cutâneos por depósitos de cálcio-fósforo. 
Crianças com doença renal podem ser especialmente afetadas pela osteodistrofia renal, uma vez que seus ossos estão em fase de crescimento. Por isso, as crianças podem apresentar sintomas mesmo antes de iniciar diálise, entre eles o retardo do crescimento e as deformidades típicas do raquitismo.

Diagnóstico da Doença Mineral e Óssea relacionada à DRC 
Como há diferentes tipos de doença óssea, o seu médico nefrologista pode testá-lo para estas alterações se existirem sintomas como dores ósseas ou depósitos de cálcio na pele, ou se seus exames de sangue sugerirem osteodistrofia renal. Três exames importantes são o cálcio, o fósforo e o PTH. Se você está em diálise, mensalmente é testado seu cálcio e seu fósforo, ao passo que o PTH costuma ser testado semestralmente. Seu nutricionista revisará seus exames laboratoriais e recomendará alterações na sua dieta ou na forma de ingerir seu quelante do fósforo. Dependendo da situação e dos fatores de risco, há a necessidade de fazer uma biópsia óssea para avaliar a densidade de seus ossos e seus componentes. Além de avaliar aspectos da qualidade do osso, pode ser preciso estudar o grau de calcificação de suas artérias e válvulas cardíacas. Após avaliar todos estes dados, é possível escolher as melhores opções de tratamento para cada paciente.


Tratamento da Doença Mineral e Óssea (DMO) relacionada à DRC 
O objetivo do tratamento da DMO é restaurar o balanço corporal entre o cálcio, o fósforo, o hormônio paratireoideo, e a vitamina D, mantendo a saúde óssea e cardiovascular. Os principais recursos empregados nesta área do tratamento renal são os quelantes do fósforo, a vitamina D ativada e a dieta pobre em fósforo. Se você apresenta um nível sanguíneo elevado de PTH, é importante fazê-lo voltar ao normal para prevenir a perda de cálcio dos ossos. Medicamentos derivados da vitamina D são usados para esta finalidade, tanto por via oral ou endovenosa nas sessões de hemodiálise. Devem ser usados apenas por pacientes com insuficiência renal, pois rins saudáveis são capazes de ativar a vitamina D e não necessitam dela em maior quantidade. Há medicações que agem diretamente nas glândulas paratireóides bloqueando a liberação excessiva de PTH. Em casos severos, estas glândulas podem ser ainda removidas cirurgicamente.
Além de uma dieta pobre em fósforo e do uso de medicamentos, exercícios podem ajudar a aumentar a sua resistência óssea. Oriente-se com seu médico a respeito da melhor maneira de se exercitar.

Resumo 
Como você pode imaginar, o controle das alterações minerais e ósseas pode ser complicado. Se por um lado este texto tenta dar-lhe uma idéia abrangente dos minerais e hormônios envolvidos nestas alterações, sua equipe tem um amplo conhecimento a respeito disso e você pode – e deve – aconselhar-se com ela. Mantendo uma dieta adequada, fazendo um tratamento dialítico apropriado e tomando alguns medicamentos, você pode ajudar a controlar a doença óssea e manter seus ossos fortes e saudáveis.

Responsável: Dirceu Reis da Silva

Fonte: sgn.org.br

sábado, 10 de novembro de 2012

Feirinha de Usados

Feira realizada dia 05 de outubro de 2012.
Na garagem da Super Farmácia.
Rosário do Sul.



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Prestação de CONTAS

Prestação de contas referente a Lei de Diretrizes Orçamentárias, do primeiro semestre do ano 2012.




domingo, 30 de setembro de 2012

Recebemos este e-mail.

Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta. São eles:
1. Não cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são prioritárias.

2. Não trabalhe aos sábados o dia inteiro e, de maneira nenhuma, trabalhe aos domingos.

3. Não permaneça no escritório à noite e não leve trabalho para casa e/ou trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer "sim"a tudo que lhe solicitarem, aprenda a dizer "não".

5. Não procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e nem aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Se dê ao luxo de um café da manhã ou de uma refeição tranquila. Não aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Pratique esportes. Faça ginástica, natação, caminhe, pesque, jogue bola ou tênis.

8. Tire férias sempre que puder, você precisa disso. Lembre-se que você não é de ferro.

9. Não centralize todo o trabalho em você, não é preciso controlar e examinar tudo para ver se está dando certo... Aprenda a delegar.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, não tome logo remédios, estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Procure um médico.

11. Não tome calmantes e sedativos de todos os tipos para dormir. Apesar deles agirem rápido e serem baratos, o uso contínuo fazem mal à saúde.

12. E por último, o mais importante: permita-se a ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto não é só para crédulos e tolos sensíveis; faz bem à vida e à saúde.


IMPORTANTE:

Imagem Blog Aninha Goulart



OS ATAQUES DE CORAÇÃO
Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.

Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo. Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, não se levantaram. Mas a dor no peito, pode acordá-lo de um sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse, pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro... NÃO SE DEITE!!!!
Fonte: Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Transplante Renal


O transplante renal é uma das opções de tratamento para o renal crônico e é considerada a mais completa alternativa de substituição da função renal. Por isso, ao ser diagnosticado como portador de insuficiência renal, o paciente é sempre avaliado quanto à possibilidade de transplantar um rim. Existem, entretanto, pacientes que não poderão fazer transplante, por motivos como doença cardíaca, vascular, hepática ou pulmonar avançada, ou por não desejarem.

O Brasil tem um dos programas de transplante renal de maior êxito no mundo, refletindo o investimento governamental, o interesse de centros de assistência e de pesquisa, e a solidariedade da sociedade. No Rio Grande do Sul, há uma lista unificada composta de todos os candidatos a transplante renal, que são selecionados para o transplante a cada novo doador, o que proporciona uma melhor oportunidade de se encontrar uma dupla doador-receptor de maior compatibilidade. Os critérios de seleção do receptor são compatibilidade com o doador e tempo de espera em lista. Alguns poucos pacientes, com risco iminente de morte por faltar-lhes acesso para qualquer modalidade dialítica, podem receber o benefício de serem considerados prioridade após julgamento pormenorizado por dois outros nefrologistas que não os atendem em suas unidades. Crianças recebem o benefício de um fator que lhes favorece a escolha, uma vez que têm um ganho mais notório com o transplante renal.
Para serem considerados para transplante renal, os pacientes devem antes de mais nada passar por um processo de esclarecimento a respeito desta alternativa, de suas características, benefícios e potenciais riscos. Devem a seguir ser submetidos a uma avaliação pormenorizada a respeito de sua condição clínica, incluindo avaliações cardiológica, odontológica, urológica e ginecológica (se paciente mulher).
Existem duas fontes de rins para transplante: doador vivo ou doador falecido. O doador vivo corresponde a um indivíduo que decide doar um de seus rins ao paciente, e que faz toda a avaliação para submeter-se a esta cirurgia, objetivando (1) a demonstração de compatibilidade com o receptor, (2) o menor risco cirúrgico possível, (3) a inexistência de doenças infecciosas graves passíveis de transmissão pelo enxerto, e (4) a maior segurança possível a respeito do risco de doença renal futura neste doador. O risco para o doador costuma ser muito baixo uma vez que a investigação tende a excluir pacientes com doenças que levem a maior risco peri-operatório. Já o doador falecido representa o indivíduo que, por apresentar uma condição de morte encefálica, tem seu prognóstico admitido como irreversível e que conta com a generosidade da família que concorda com a doação dos órgãos passíveis de transplante. Este indivíduo passa também por uma extensa investigação que busca reconhecer a viabilidade dos órgãos, a inexistência de doenças infecciosas que imponham risco ao receptor, e a compatibilidade na lista de espera. Ambas as alternativas produzem bons resultados.
Os pacientes transplantados devem usar medicações destinadas a evitar rejeição durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências como a perda do rim transplantado e outras complicações. Outros riscos, inerentes ao indivíduo transplantado, devem ser levados em consideração, e esclarecidos previamente com seu médico.
Dados da Central de Transplantes apontam para a realização de 320 transplantes renais em 2009, sendo 85 com rins de doador vivo e 235 com rins de doadores falecidos. Mas temos ainda, na lista de espera para transplante renal, um número grande de candidatos ativos: 1687 (dados de Janeiro de 2010).
Os pacientes renais crônicos em tratamento dialítico são encaminhados para centros de transplante renal existentes no Estado, onde passam pelo processo de investigação e são mantidos com reavaliações periódicas e coletas regulares de sangue para o acompanhamento imunológico. 

Responsável: Dirceu Reis da Silva
Fonte: sgn.org.br

domingo, 16 de setembro de 2012

Novo tratamento aumenta chances de transplante de rim

Para saber se um indivíduo pode ou não receber um transplante renal, faz-se um teste imunológico e, caso o receptor tenha alta taxa de anticorpos contra o potencial doador, o transplante não é possível. Por esta razão, muitas pessoas não podem se submeter ao procedimento mesmo quando chega a sua vez na lista de espera ou quando encontram um doador na família. A elas, restava apenas esperar por tempo indeterminado e passar os dias entre sessões de diálise.














Mas uma nova alternativa, já disponível no Einstein, pode ajudar essas pessoas a se livrarem desses anticorpos e tornar possível o transplante que lhes proporcionará uma nova perspectiva de vida. Trata-se da dessensibilização, que consiste em retirar os anticorpos do plasma do indivíduo, e uma medicação – a imunoglobulina, que diminui a produção desses anticorpos.
“Poucos centros no Brasil fazem este tratamento e o Einstein se diferencia dos outros pelo laboratório de imunologia interno, que possui equipamentos bastante sofisticados, capazes de fornecer rapidamente mais informação imunológica do que os laboratórios comuns”, afirma o nefrologista e coordenador do Programa de Transplante Renal do Einstein, Dr. Álvaro Pacheco Silva Filho.

O tratamento

O paciente é internado cerca de 15 dias antes do transplante e neste período, a cada dois dias, passa por uma sessão de plasmaferese (em que uma máquina retira seu sangue e o devolve apenas com as células – sem o plasma, onde estão os anticorpos), em combinação com a imunoglobulina.
Após uma semana, iniciam-se os testes para detectar se a quantidade de anticorpos diminuiu. Quando os níveis de anticorpos do receptor desaparecem ou estão baixos o suficiente para não reagirem com as células do doador, o transplante pode ser realizado.

Lista de espera

Somente na lista de espera para transplante renal da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, entre 15 e 20% das pessoas possuem anticorpos em nível alto, que impossibilitam o transplante.
“De acordo com estudos americanos recentes, a dessensibilização dá certo em cerca de 80% desse pacientes, oferecendo muito mais sobrevida e qualidade de vida do que se tivessem que fazer diálise regularmente à espera do transplante”, explica o médico.
“E destes que receberam o transplante após este tratamento, 80% estão com o rim funcionando sem complicações, três anos após o procedimento”, afirma dr. Álvaro.

Indicações

A dessensibilização será realizada principalmente para transplante com doadores vivos, que são responsáveis por 40% das doações (os outros 60% são de doadores falecidos).
É ideal para pessoas que encontraram doadores, na família, por exemplo, mas que possuem alta taxa de anticorpos contra estes doadores, e também para aquelas que precisam realizar o transplante com urgência – como indivíduos priorizados, que não têm mais acesso no corpo para realização de diálise. “Para estes a situação é desesperadora”, conta o Dr. Álvaro.

Atendimento pelo SUS

Recentemente o Einstein fechou um convênio com o Ministério da Saúde e passará a realizar este tratamento para pessoas das filas de espera do SUS.
“Estes pacientes estavam abandonados e praticamente sem saída porque, mesmo que tivessem encontrado um doador, tinham anticorpos que impossibilitava o transplante. O Ministério se interessou pela nossa proposta porque estes pacientes ficavam órfãos, sem tratamento”, conta o médico.
“Realizamos uma média de 90 transplantes de rim por ano no Einstein, a grande maioria pelo SUS. Em 2012, nossa expectativa é realizar pelo menos 10 transplantes por meio deste tratamento”, afirma o nefrologista.

Pós-transplante

Nas primeiras duas semanas após o transplante, o paciente continua fazendo o tratamento para diminuir os anticorpos. Além disso, a medicação imunossupressora, que reduz a atividade do sistema imunológico, evitando rejeição, é aplicada em doses maiores.
No Einstein, o primeiro tratamento deste tipo aconteceu no ano passado e, neste momento, outra paciente se encontra no pós-transplante, ambas com ótima função renal.
Assista ao vídeo abaixo e confira o depoimento da paciente Viviane, que se submeteu ao primeiro tratamento deste tipo realizado no Einstein.

OUTRO RISOTO DE SUCESSO!!!

4º Risoto de gringo

A ONG Tchê! Rim, vem agradecer as pessoas e empresas que de uma ou outra forma colaboram para o sucesso do evento, agradecemos especialmente as empressas : Hare Lavanderia, Sorveteria Padre Reus, Padaria Popular e a Radio Marajá, e um agradecimento muito especial aos clubes: Interact club, Rotary Cavera e centro.

Roberto Huezo 

(Presidente ONG TCHÊ RIM)

sábado, 1 de setembro de 2012

VEM AÍ!!! 4° RISOTO DE GRINGO



Amigos estamos contando mais uma vez com vocês para colaborar com nossa causa!

Realizaremos nosso 4° RISOTO DE GRINGO

Data: 09 de setembro de 2012
Local: Salão Paroquial Igreja Matriz (Rosário do Sul)
Cozinheiros: Família Aita
Valor: R$5,00
Retirar das 11:30 as 13:30Hs

Locais de venda dos pratos: 
  • Hare Lavanderia;
  • Sorveteria Padre Reus;
  • Rádio Marajá;
  • Padaria Popular;
  • Casa paroquial;
  • Rotary Clube Caverá e Centro;
  • Membros do Interact;
  • Membros da ONG Tchê Rim.

Contamos com o seu apoio!!!
Adquira já seu prato!!!


domingo, 26 de agosto de 2012


Jovem faz campanha no YouTube para conseguir transplante de pulmão

A jovem Holly Pereira, de 19 anos, está causando comoção no You Tube. A menina gravou um vídeo onde espera conscientizar as pessoas sobre a quantidade de pacientes que sofrem em filas de espera por transplantes de órgãos em todo o mundo. A jovem, que tem uma doença que limita o funcionamento de seus pulmões a apenas 20% da capacidade de uma pessoa normal, tem apenas dois anos de vida antes de começar a correr riscos de falecimento.
Holly não quer ajuda só para si, mas sim para todos na sua situação (Foto: Reprodução) 


Holly, que está na lista de espera desde abril por conta de seu tamanho e tipo sanguíneo, vive na Inglaterra e chamou a atenção da famosa rede de televisão britânica BBC. Foi graças à divulgação do canal que a sua história passou a ser conhecida - não só no Reino Unido mas em todo o mundo. Até agora, o vídeo tem apenas pouco mais de três mil visualizações, mas sua mensagem está começando a ser espalhada em todo o mundo.
“Ter pouco funcionamento no pulmão faz qualquer tarefa para mim, como tomar banho, caminhar ou andar em escadas muito mais difícil. Fico sem ar muito fácil. Isso significa que tive que deixar meu curso na universidade e ficar em casa, somente me focando em me manter da melhor forma possível. Ganhar um par de novos pulmões faria minha vida muito melhor. Só posso imaginar como deve ser bom podem respirar com tranquilidade”, diz a menina em seu depoimento emocionado, que tem pouco mais de três minutos.
Além do seu próprio caso, a jovem espera atrair atenção para as situações de diversas outras pessoas que passam por esta mesma situação. Um dado que assusta e que é destacado por ela, por exemplo, é o de que, em média, a cada dia morrem três pessoas enquanto esperam transplante de órgãos. Holly só espera que ela não seja mais uma a endossar esta lista.


Confira o vídeo

sábado, 25 de agosto de 2012

O Cuidado Nutricional e a Alimentação na Insuficiência Renal


O QUE É?

Insuficiência Renal é caracterizada como uma alteração na função dos rins capaz de fazer com que estes órgãos percam em algum grau a capacidade de excretar as substâncias tóxicas do nosso organismo. Quando não excretadas adequadamente, estas substâncias se acumulam fazendo mal ao organismo. Há ainda retenção de líquido o que gera edema (inchaço).

Na Insuficiência Renal Aguda ocorre uma rápida diminuição da função renal, situação esta que pode durar por algumas horas ou evoluir para uma perda progressiva do funcionamento do órgão.

Já com relação à Insuficiência Renal Crônica ocorre uma perda gradual da função, ou seja, ao longo de anos. Esta perda pode gerar consequências sérias a todo o organismo e por isto o tratamento deve começar tão logo ocorra o diagnóstico.

O tratamento da insuficiência renal envolve a participação do médico e de toda uma equipe de saúde, incluindo o nutricionista, já que a alimentação adequada contribui de diversas formas.



COMO DEVE SER O CUIDADO NUTRICIONAL?

O cuidado nutricional deve ser feito por de uma alimentação equilibrada, individualizada. De forma geral, opta-se por uma dieta rica em carboidrato, controlada em proteína e de baixo teor de sal.
O ideal é procurar um nutricionista para o acompanhamento, já que na insuficiência renal o peso do paciente, idade, grau do comprometimento dos rins e equilíbrio bioquímico são fatores que fazem toda a diferença no planejamento do cardápio.


DICAS GERAIS.
Evite alimentos ricos em sódio como embutidos em geral (salsicha, salames, mortadelas) ou carnes processadas, pois sódio em excesso é mais difícil de ser eliminado pelo organismo na Insuficiência Renal;
Substitua o sal por suco de limão, vinagre ou ervas para realçar o tempero dos alimentos, e para temperos de salada use molhos feitos em casa como os à base de azeite de oliva;
Converse com seu médico sobre o limite de água. Caso você precise limitar o consumo, evite excessos de alimentos como, por exemplo: leite, chá, café, sopas;
Informe-se sobre como deve ser a ingestão de alimentos ricos em potássio como banana, mamão, tomate, abóbora, acelga, carne, batata, feijão. Na Insuficiência renal, em muitos casos, o excesso de potássio não pode ser eliminado e pode levar a complicações sérias na atividade muscular, como fraqueza ou cãibras e principalmente para o coração (parada cardíaca);
Consuma de forma moderada os alimentos ricos em cálcio e fósforo como derivados do leite, carnes, ovos, legumes e a casca dos cereais. Na insuficiência renal, pode acontecer de o fósforo não pode ser eliminado na urina, ficando então acumulado no organismo;
Você precisa de proteínas. Porém, a quantidade que cada paciente tolera é variável. Ao consumir dê preferência a ovos, peixes, soja, pois a sobrecarga glomerular é menor que das outras carnes;
Evitar o consumo de chá preto, chá mate e refrigerantes a base de cola.

Lembre-se: uma alimentação saudável e personalizada é fundamental para a qualidade de vida do portador da insuficiência renal.


 Mariana Braga Neves(Nutricionista da Nutrício)
Emanuelle Vieira(Nutricionista em Ouro Branco.MG)