quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Atuação da ONG




A ONG foi reivindicar a entrega regular do medicamento ¨EPREX¨, junto ao coordenador de medicamentos do ESTADO.
Participaram também, parentes de pacientes de Cacequi RS, o coordenador do Estado RS, Presidente da ONG José Roberto Huezo, vereador Edimundo da Rosa, Márcio (representante da ONG em Cacequi), entre outros.



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Os perigos da carambola




Carambola, uma fruta tropical que é uma delícia! Mas um estudo da USP alerta: ela é um veneno para quem sofre dos rins!
Na Europa, ela é chique: está presente nos pratos dos melhores restaurantes. No Brasil, cresce de norte a sul. O clima tropical ajuda a dar frutos grandes e bonitos.
Um produtor no interior de São Paulo tem mil pés na fazenda e colhe 300 toneladas de carambolas por ano. O consumo cresce em mordidas, sucos e até doces. Mas pesquisadores da USP, de Ribeirão Preto, acabam de identificar na carambola uma toxina mortal para quem tem insuficiência renal.
A descoberta foi feita pelo doutor Miguel Moisés. Ele percebeu que pacientes do Hospital das Clínicas passaram mal, logo depois de comer carambola.
"Eu tinha ingerido três unidades da fruta e depois de mais ou menos uns quarenta minutos, começou uma crise de soluços acompanhada de vômitos", lembra o instrutor de autoescola Adilson Ortolan.
Outros sete pacientes tiveram intoxicação mais forte e morreram. No Departamento de Bioquímica a toxina foi isolada. "E uma pessoa, por exemplo, que tem uma lesão renal, e esse processo de filtração do rim foi eliminado. O que acontece? Ele come a toxina, ela é digerida, passa pelo sangue e não é eliminada. Começa então a ser distribuída e atinge o sistema nervoso central, provocando convulsão, levando a um processo que nós chamamos de mal epilético, que acaba levando à morte", explica o professor da Faculdade de Medicina da USP Joaquim Coutinho.
"Soluços que não param o tempo todo. Então, esta é uma pista que o médico pode ter e se o paciente chegar com este sintoma e apresentar um quadro neurológico grave, como convulsão ou coma, ele pode ser tratado adequadamente e a tempo, com hemodiálise", ensina Miguel Moyses, professor da Faculdade de Medicina da USP.
Para todas as outras pessoas, a carambola faz bem: é rica em vitaminas e é um ótimo antioxidante, que combate o envelhecimento precoce, além de ser uma delícia. "É muito bom! Recomendo para todas as pessoas que não têm insuficiência renal. Podem comer a fruta sem problema nenhum", tranquiliza Joaquim Coutinho.




Nativa da Ásia, a carambola chegou ao Brasil há pelo menos dois séculos.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Prevenção



Algumas medidas simples podem prevenir o aparecimento de doenças renais:
- controlar a dieta: evitar o excesso de sal, carne vermelha e gorduras;
- evitar excesso de peso;
- fazer exercícios regularmente;
- não fumar;
- controlar a pressão arterial e o diabetes;
Além disso, é necessário fazer uso adequado de medicamentos, evitar remédios que agridam os rins, verificar periodicamente o níveis de proteinúria e dosagem de creatinina no sangue por meio de exames, consultar regularmente seu clínico e nefrologista.
Pacientes idosos, portadores de doença cardiovascular e pacientes com história de doença renal em familiares têm grande potencial para desenvolver lesão renal e devem ser investigados com triagem de exames de urina e dosagem de creatinina no sangue.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Campanhas

Participação do Dia do Voluntariado.

Sra Ângela, Sr Sandro, Sr Roberto Huezo, Sr Adão Neri e Sr Volmar

Doença Renal Crônica



Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia

O rim normal


Cada rim tem a forma de um grande grão de feijão e as seguintes dimensões em um adulto:

Altura: 10 a 13 cm
Largura: 5 a 7 cm
Profundidade: 2,5 a 3 cm
Peso: 120 a 180 g
Os rins estão envolvidos por uma fina membrana, a chamada cápsula renal. Ao redor deles existe a gordura perirrenal e, acima, estão localizadas as glândulas suprarrenais.
No hilo renal entram e saem uma série de estruturas: a artéria renal, a veia renal, o ureter, os nervos renais e os vasos linfáticos renais.
O sangue chega aos rins através das artérias renais. As artérias renais originam-se na artéria aorta abdominal. Após circular pelos rins, o sangue retorna à veia cava abdominal através das veias renais. Os rins recebem cerca de 1,2 litros de sangue por minuto, ou seja, cerca de um quarto do sangue bombeado pelo coração. Podemos dizer que os rins filtram todo o sangue de uma pessoa cerca de 12 vezes por hora!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Dia Mundial do Rim - 08 de Março de 2012

Imagem sbn.org.br


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Número de Transplantes no RS cresce mais de 20% em 2011


Entre os resultados, se destacam os transplantes de medula óssea e de córneas 


No ano passado, segundo os dados da Central de Transplantes do Estado, da Secretaria Estadual da Saúde, o Rio Grande do Sul apresentou um crescimento de 20,8% no número de transplantes. Foram computados 1.737 órgãos e tecidos (córnea e medula) transplantados, 299 a mais do que em 2010. "Vivemos um momento bom de crescimento, que tem se sustentado nos últimos dois anos", afirma a coordenadora da Central de Transplantes, Rosana Nothen.
Entre os resultados, ela destaca os transplantes de medula óssea e de córneas. No caso da medula, o número de transplantes realizados subiu 35%. Foram 155 procedimentos em 2011, 40 a mais do que no ano anterior. Em relação às córneas, o percentual foi de 21%. 
A coordenadora atribui o crescimento nos transplantes de medula óssea à melhoria da capacidade instalada da rede pública, com aumento do número de leitos e de pessoal especializado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A inclusão do transplante de medula óssea no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar também é apontado como um fator que possibilitou esse crescimento de 35%. "A medida foi importante pois proporcionou a desoneração de alguns leitos de SUS e, por consequência, possibilitou um maior número de procedimentos", explica Rosana.
Os transplantes de córneas subiram de 757 em 2010 para 918 no ano passado, apesar da estabilização do número de doadores. O aumento está relacionado à otimização na distribuição dos tecidos, o que proporcionou um maior aproveitamento das córneas processadas.

O número de notificações de potenciais doadores e de doadores efetivos de órgãos aumentou, respectivamente, 16 e 19%. São os indicadores mais importantes em relação à qualidade do processo de doação-transplante. Embora ainda existam dados oficiais do Ministério da Saúde, o RS deve permanecer em 5º lugar no ranking nacional, posição que ocupava em setembro do ano passado, já que outros estados também cresceram.
Fruto de parceria entre os governos federal e estadual, em 2011 a Central de Transplantes do Estado também passou a contar com o suporte de estruturas descentralizadas, as chamadas Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). São seis unidades já implantadas em hospitais gaúchos, que em 2012 contarão com o reforço de uma sétima unidade, totalmente financiada pelo Estado . Elas têm cobertura regional, sendo três atuando na Grande Porto Alegre, além de Lajeado, Passo Fundo, Rio Grande e em breve no município de Caxias do Sul.

Cada uma tem sob sua responsabilidade o apoio aos hospitais de sua região, onde as equipes formadas por médicos intensivistas e enfermeiros auxiliam na identificação de possíveis doadores e na viabilização de exames, como a confirmação de morte encefálica no doador, e aqueles necessários à segurança do receptor. Com a implantação das OPOs, entre outras ações, a logística para a concretização dos transplantes apresentou uma sensível melhora, refletida nos números de 2011, e com tendência de crescimento ainda maior neste ano de 2012.

Segundo Rosana Nothen, também foi registrado um aumento de quase 20% no número de transplantes realizados com órgãos vindos de outros estados, o que traduz a excelência de nossas equipes, com capacidade de realizar transplantes mais complexos.

A Central de Transplantes também reconhece a importância fundamental da sociedade civil organizada e da mídia em várias ações de sensibilização da população e dos profissionais de saúde para a necessidade de viabilizarmos mais doadores, além da inestimável colaboração das Coordenações Intra Hospitalares de Procura e Doação de Órgãos e Tecidos, as CIHDOTTs. "Nossas listas permanecem com milhares de pacientes, que chegam em maior número do que conseguimos transplantá-los", diz Rosana.

"Buscamos alternativas para oferecer melhores condições a quem trabalha na identificação de doadores e busca de órgãos e tecidos. Temos um enorme potencial para equacionarmos melhor a demanda de transplantes se trabalharmos com o apoio de hospitais e profissionais de saúde", relata a coordenadora da Central de Transplantes. Segundo Rosana, a tradição da população gaúcha demonstra que, quando solicitada, ela responde ao apelo de demandas sociais justas. Nosso sistema de transplantes é um patrimônio nacional, e cabe a toda sociedade defendê-lo", finaliza a coordenadora da Central de Transplantes. 


Relação de transplantes realizados em 2011: 
  • Rim ( doadores cadáveres) - 392 
  • Rim ( doadores vivos) - 93 
  • Fígado ( doadores cadáveres) - 121 
  • Fígado ( doadores vivos) - 4 
  • Coração - 11 
  • Pulmão - ( doadores cadáveres) - 40 
  • Pulmão- (doadores vivos) - 2 
  • Pâncreas - 1 
  • Córneas- 918 
  • Medula óssea - 155 

Total - 1.737 

Autora: Andréa de Menezes 

Fonte: Secretaria de Saúde - RS 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Carnaval e Diabetes

 

Milhões de brasileiros se preparam neste momento para o carnaval. Para uns, o merecido descanso, para outros expectativa de festa, descontração e alegria. Se considerarmos que aproximadamente 10 a 12% da população de 30 a 69 anos de idade é portadora de diabetes encontraremos que milhões desses brasileiros são portadores de diabetes. Nessa época sempre se recomenda cautela para que os excessos não estraguem a festa ou a tranqüilidade em praias, sítios, etc. Para quem é portador de diabetes, algumas recomendações importantes para um carnaval sem surpresas.

1. Esteja certo que o controle de sua glicose está bom nem que qualquer outra condição de sua saúde possa comprometer o seu bem-estar.
2. Verifique se seus medicamentos estão na quantidade necessária para o período de carnaval, especialmente se você irá viajar para qualquer local.
3. Esteja certo que viajando ou permanecendo em casa terá os alimentos necessários para manter uma alimentação saudável.
4. Mantenha as refeições nos horários habituais e se isso não for possível, tenha sempre disponível um lanche que lhe permita aguardar a próxima refeição. Ao se alimentar na rua, tenha cuidado com os alimentos a serem consumidos. Não omita refeições, principalmente se você usar insulina.
5. Use roupas leves, beba água de boa procedência a vontade e se consumir alguma bebida alcoólica, faça em pequena quantidade.
6. Use um calçado adequado e não ande descalço.

Por fim, as recomendações de sempre, moderação na bebida alcoólica, cuidado no trânsito ou na estrada, use camisinha e tenha um bom descanso ou uma alegre folia.

Fonte:www.diabetes.org.br

Perguntas mais frequente de pacientes em Hemodiálise/Transplantado:


Possuo uma fístula arteriovenosa, gostaria de saber que tipo de exercício físico posso fazer?
Teoricamente você pode fazer qualquer tipo de exercício físico, desde que tenha condições físicas e suporte os exercícios. Logicamente, não aconselhamos exercícios de impacto físico como futebol, vôlei, basquete, etc. Lembre-se também do risco de fraturas pelo hiperparatireoidismo. A natação é o melhor dos exercícios, neste caso.


 Quanto por cento do sangue passa pela máquina na hora da hemodiálise? Até quanto sai de líquido em uma sessão?
Circula dentro do capilar em torno de 72 litros de sangue por cada sessão de 4 horas. A quantidade de líquido que sai por sessão depende do fluxo da bomba, do fluxo do dialisado, do tipo de dialisador, do tempo de diálise e da pressão negativa colocada pela prescrição da diálise. O paciente pode perder de nada até 10 litros, dependendo desses fatores. Mas a perda média é em torno de 1 litro por hora. Numa sessão de 4 horas, a pessoa perde de 3 a 4 litros.


Quais as complicações esperadas para este paciente em consequência da hemodiálise?
As complicações estão principalmente relacionadas aos sistemas cardiovascular e ósseo. Por isso, o paciente pode dialisar sem problemas durante 5 anos,  após esse tempo, começar a se preparar para o transplante, justamente por causa dessas complicações. O paciente que não pode fazer o transplante terá que ter mais cuidado com a parte óssea e com a alimentação.


O que é biópsia renal?
Biópsia renal é a retirada de um pequeno fragmento de tecido renal, feito por uma agulha longa, sob anestesia local. Por meio deste procedimento, pode-se avaliar microscopicamente o comprometimento das estruturas dos rins e estabelecer diagnósticos, prognósticos e indicações para iniciar ou não tratamentos.


O que acontece com o nível de potássio em uma pessoa que tem Insuficiência Renal Crônica?
De que forma o potássio atua em nosso organismo?

Na Insuficiência Renal Crônica, os rins reduzem a capacidade de eliminação do potássio. Todo paciente com doença renal crônica deve ter cuidados para manter o potássio no sangue dentro dos valores considerados normais (3,5 a 5,5 mg/l) porque a falta ou o excesso enfraquecem o coração, podendo alterar o ritmo dos seus batimentos e levar até a morte súbita.

 De que forma o potássio atua em nosso organismo?
O potássio é um nutriente que atua junto aos músculos e nervos. Sua quantidade no sangue é regulada pelos rins.


Como a creatinina identifica a doença nos rins?
Pode haver alteração entre as pessoas. Algumas variáveis devem ser levadas em consideração como sexo, idade e peso do paciente. Através do valor da creatinina o médico poderá fazer um cálculo simples (clearence de creatinina) que possibilitará ver o quanto seus rins funcionam.


O que é o exame de creatinina?
É a detecção da substância numa amostra de sangue que avalia o grau de função renal.


Fonte: Associação Rosarienes dos Doentes Renais Crônicos

Reflexão sobre sua saúde... sobre seu dia a dia.



Saúde...

Na virada de ano costumamos desejar de maneira sincera a todos os entes queridos que tenham saúde, considerando que mais do que dinheiro ou qualquer outra coisa, só com saúde tudo se torna possível.

Em suma, é a saúde o que nos permite alcançar nossos objetivos.

Mas fica a pergunta: Porque na virada de ano ela é tão importante e nos esquecemos dela nos outros 364 dias?

Muitas vezes as coisas estão mal no trabalho, em casa e não percebemos que é nossa saúde que pede cuidados. Reclamamos de tudo, encontramos culpados, nada parece render e ainda assim nem um olhar mais atento pra dentro de nós.


Roberto Huezo
Presidente ONG Tchê Rim