terça-feira, 29 de maio de 2012

Suplementos alimentares podem trazer prejuízos silenciosos à saúde



Incansáveis buscas para entrar em forma têm trazido prejuízos à saúde. Alguns frequentadores de academias optam pela suplementação para terem respostas mais efetivas. A verdade é que mesmo usando substâncias lícitas e de forte apelo popular entre as academias, os usuários podem estar progressivamente danificando os sistemas do organismo, e um dos principais prejudicados podem ser os rins.

Segundo o presidente da Sociedade Gaúcha de Nefrologia, João José Andreuchetti de Freitas, não são só os esteroides e anabolizantes que fazem mal à saúde. Há também opções menos agressivas que, usadas a longo prazo, sobrecarregam os rins.

- A creatina, base da maioria dos suplementos, dificulta o diagnóstico do mau funcionamento dos rins. A substância aumenta a creatinina presente no sangue e pode acusar um diagnóstico falso. A pessoa que toma creatina pode ter níveis elevados da substância na corrente circulatória, não por disfunção renal, e sim pelo aporte da substância - afirmou o médico.

A creatinina é eliminada pelos rins quando o sistema desempenha suas funções com efetividade. Se os níveis da substância sobem, são facilmente identificados como problemas renais. O uso da creatina pode alterar esses índices e apontar resultados equivocados, além de causar agravamento de problemas renais que o usuário possa ter.

- Quando a creatina é ingerida em alta quantidade, pode causar nefrite intersticial aguda, e ainda pode levar a doença renal mais grave. Porém essa droga não é proibida, o grande perigo é quando alguém com alguma doença hepática faz uso de um medicamento como esse, que traz as complicações mais sérias à doença - alertou Freitas.

O uso dos suplementos a base de creatina devem ser feitos com parcimônia. É importante que haja uma avaliação anterior ao uso e se mantenha o acompanhamento. Pois a substância não é uma droga que possa indicada e monitorada por um profissional de fisioterapia ou educação física, é necessário exames para descartar complicações hepáticas já existentes e manter equilibradas as demais funções do organismo.

 Presidente da Sociedade Gaúcha de Nefrologia, João José Andreuchetti de Freitas

Fonte:sgn.org.br

domingo, 27 de maio de 2012

Dez sinais de doença nos rins e vias urinárias

- Pressão Alta 
- Diabetes 
- Dificuldade de urinar 
- Queimação ou dor quando urina 
- Urinar muitas vezes, principalmente à noite 
- Urina com aspecto sanguinolento
- Urina com muita espuma
- Inchaço ao redor dos olhos e nas pernas 
- Dor lombar, que não piora com movimentos 
- História de pedras nos rins




Fonte:www.sbn.org.br

domingo, 20 de maio de 2012

Sucesso total!!! Risoto Beneficente!!!

Agradecemos a comunidade pelo sucesso do nosso evento, esperamos seguir contando sempre com o apoio de todos.

Um especial agradecimentos para os nossos colaboradores que trabalharam muito para a realização desse maravilhoso risoto.

Preparando o risoto

Cozinheiro chefe Sr Antônio Aita

Cozinheiros das famílias Aita e Cadore
Servindo o risoto
Fila para pegar o risoto




domingo, 13 de maio de 2012

3º Risoto de Gringo da ONG Tchê Rim


VEM AÍ!!!


3º Risoto de Gringo em beneficio da ONG Tchê Rim

COLABORE!!!


Local: IGREJA MATRIZ
Dia: 20 DE MAIO
Valor: R$ 5,00 (o prato)

Pegar a partir das 11:30h

VENDAS SOMENTE ANTECIPADAS
 
Locais de venda: 
  • SORVETERIA PADRE RÉUS, 
  • HARE LAVANDERIA, 
  • CASA PAROQUIAL, 
  • RADIO MARAJÁ, 
  • MEMBROS DO ROTARY CLUB, 
  • CAVERA Y CENTRO, 
  • INTERACT CLUB , 
  • DAMAS DE CARIDADE E MEMBROS DA ONG.

Sua colaboração é muito importante para dar continuidade em nossos projetos.

Por mais informações ligue:(55)3231-4504 ou (55)96634071

terça-feira, 8 de maio de 2012

Lúpus e rins


O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença que atinge órgãos diversos (dentre eles os rins) e de formas diversas em cada indivíduo.
O acometimento renal é frequente em pacientes com lúpus e, em geral, corresponde a uma glomerulonefrite, que pode apresentar-se das formas mais variadas, indo desde alterações urinárias mínimas (hematúria e/ou proteinúria pequena) até insuficiência renal.
Considerando-se que a nefrite é uma das manifestações de atividade lúpica, devemos estar sempre atentos para a possibilidade de que venha a agravar-se ou a instalar-se num paciente que antes não apresentava lesão renal. Para tanto, além das informações fornecidas pelo paciente e os achados do exame físico, a realização de exames laboratoriais simples como o exame de urina (“Urina I”) e a determinação de creatinina no sangue são necessários. Outros exames podem ser adicionados a estes uma vez constatada a lesão renal.
Essa “nefrite” do lúpus é classificada pela Organização Mundial de Saúde em 6 tipos e tal classificação baseia-se nas informações obtidas ao fazermos uma biópsia renal. A biópsia do rim é um procedimento em que um minúsculo pedaço de tecido renal é retirado para exame anátomo-patológico.
No lúpus, é importante fazer esse tipo de biópsia, pois tratamentos diferentes são indicados de acordo com a classe de nefrite encontrada na análise da biópsia. Ela também serve para estabelecer se a doença evoluiu para uma fase crônica, na qual não se deve mais insistir em fazer tratamento imunossupressor. Além disso, dentre outras aplicações, é muito útil para esclarecer por que motivo um paciente com lúpus está evoluindo com insuficiência renal.
Sem dúvida um dos pontos de maior interesse em relação ao problema renal no lúpus é o tratamento. As drogas mais utilizadas com esse fim são: prednisona (por via oral), azatioprina (por via oral), metilprednisolona (por via endovenosa) e ciclofosfamida (por via oral e por via endovenosa). Essas duas últimas medicações são bastante empregadas sob a forma de “pulsoterapias” por via endovenosa.
A nefrite lúpica que não é tratada ou que não responde a tratamento pode evoluir para insuficiência renal crônica. Mas, mesmo quando tratamentos imunossupressores não mais podem deter esse processo, o paciente dispõe de “tratamento conservador” para garantir-lhe pelo maior tempo possível a utilização do que lhe resta de função renal. Cuidados com dieta e controle rigoroso da pressão arterial são medidas simples que podem lentificar a progressão da doença renal crônica para uma fase em que a diálise é imprescindível.
Há relatos de que cerca de 20% dos pacientes com nefrite lúpica evoluem para insuficiência renal terminal. É bom lembrar, entretanto, que o paciente com lúpus tem uma sobrevida em diálise e após transplante renal tão boa quanto a de qualquer outro paciente não-lúpico e raramente apresenta qualquer tipo de atividade da doença (mesmo em outros órgãos) quando em diálise ou após transplante.
O temor que há algumas décadas todos tinham diante do acometimento renal já não se justifica em nossos dias, pois, com a disponibilidade de esquemas de tratamento mais eficientes, a sobrevida do paciente com lesão renal vem melhorando continuamente.

Profa. Dra. Gianna Mastroianni
Pesquisadora Associada da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina.
Coordenadora do Ambulatório de Glomerulopatias da Universidade Federal de São Paulo.


Fonte: www.sbn.org.br

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Estudos de Harvard relacionam consumo diário de carne vermelha com maior risco de mortalidade e diabetes tipo 2


Estudos desenvolvidos em Harvard e publicados neste mês tem despertado interesse em função dos seus resultados que evidenciam o impacto do consumo rotineiro de carne vermelha. O risco de morte prematura relacionada com este consumo foi evidenciado pelo aumento nos percentuais de mortalidade total e também nas mortes decorrentes de doenças cardiovasculares e câncer.

Dados referentes aos  hábitos alimentares de cerca de 37 mil homens e de mais de 83 mil mulheres, acompanhados por 22 anos e 28 anos respectivamente, serviram de base para as correlações encontradas. O consumo diário de carne vermelha aumentou o risco de morte em 13% em relação aos indivíduos que não a consumiam todos os dias. Este efeito foi especialmente encontrado quando o consumo se referia a carnes processadas, como embutidos, aumentando o risco de morte precoce para 20%. Esta diferença de 13 para 20% pode ser explicada pelos outros ingredientes destes produtos processados como sódio e nitritos, já classicamente associados a doenças cardiovasculares e câncer.




O grupo de pesquisadores observou redução no risco para mortalidade quando nozes (19% menos risco), grãos integrais e aves (14%) e peixe (7%) eram as escolhidas em substituição à carne.





Outra conclusão importante foi a observação de que a redução de meia porção de carne no consumo diário evitaria 7 a 9% das mortes.

Outro estudo publicado pelo mesmo grupo, ainda relacionado ao consumo diário de carne vermelha, sugeriu que o consumo de carne vermelha, particularmente a processada, estava associado a um risco aumentado para o desenvolvimento do Diabetes tipo 2.

Estes resultados evidenciam uma vez que  um dos princípios básicos da nutrição deve ser seguido, o princípio da variedade, o rodízio entre os alimentos, evitando concentração de um mesmo alimento na rotina diária.





Por Dra Anelena Seyffarth