segunda-feira, 27 de maio de 2013

O ‘ATAQUE RENAL’ é tão Grave quanto um Ataque Cardíaco.



A cada ano, duas em cada 10.000 pessoas sofrem deste mal, exatamente a mesma proporção e com os mesmo perigos daquelas que sofrem um ataque cardíaco. Os ataques renais são particularmente comuns em pacientes internados, com doenças graves e, quando ocorrem, amplificam significativamente o risco de morte. Quando ocorrem em pacientes internados nas UTIs, a chance de morrer é maior do que 50%. Calcula-se que três milhões de pessoas deverão falecer com este problema em 2013.

Não é que a doença seja nova. Há mais de 1800 anos, o médico e filósofo Galeno já apontava os perigos que decorriam da “supressão da urina”. Ao longo dos anos, esta doença teve mais de 20 nomes. Alguns dos
principais são necrose tubular aguda, insuficiência renal aguda e, mais recentemente, injúria renal aguda. Este último nome reforça a ideia de que não é preciso haver uma lesão grave ou a parada de funcionamento (insuficiência) dos rins para que seja feito diagnóstico. De fato, em doentes graves, alterações modestas do
funcionamento dos rins, detectadas pelo exame diário da creatinina no sangue ou pela diminuição do volume de urina, mesmo que por apenas algumas horas, já aumentam significativamente o risco de morte.

Diante de um problema tão grave, é surpreendente que quase ninguém tenha plena consciência da importância destes ataques renais, não só entre o público leigo mas também entre os profissionais de saúde. Uma das razões é reconhecimento muito recente da injúria renal aguda como doença, que ainda não parece nas estatísticas oficiais.

Todo ano, no mês de Março a comunidade mundial dos profissionais que lidam com as doenças dos rins celebra o “Dia Mundial do Rim”. A intenção é aumentar a percepção da importância dos rins para a nossa saúde e, dessa forma, diminuir o sofrimento pessoal e a frequência das doenças renais em todo o mundo.

Este ano o Dia Mundial do Rim, que será celebrando em 14 de Março, tem o ATAQUE RENAL como tema principal. A ideia é disseminar a mensagem de que esta é uma doença comum e perigosa e que estes pacientes podem adoecer de forma muito rápida. Dessa forma, médicos, pacientes, familiares e grande público poderão perceber a urgência e a necessidade de tratamento, da mesma forma com que se reage a
um ataque cardíaco.

A necessidade de prevenir, reconhecer e tratar os ATAQUES RENAIS de forma rápida e adequada é uma importante intervenção de saúde para o indivíduo e para a sociedade e pode ajudar a aumentar os investimentos para pesquisa e para o tratamento deste grave problema.
Material produzido pelo Departamento de Insuficiência Renal Aguda da SBN.
Fonte: www.sbn.org.br





domingo, 19 de maio de 2013

Suor excessivo aumenta risco de pedra nos rins? Tire 10 dúvidas


Especialistas explicam por que é mais comum ter pedra nos rins durante o verão e respondem as principais perguntas sobre o problema


Foto:abramep.com.br


O principal sintoma do cálculo renal é a cólica renal, uma dor aguda nas costas


Quem já teve cálculo renal, popularmente conhecido como pedras nos rins, dificilmente consegue esquecer o principal sintoma: uma dor aguda nas costas, que não melhora com nenhuma posição, e é mais incômoda do que o parto. Como se não bastasse, ela ainda pode vir acompanhada de náuseas, vômitos e sangramento na urina.
De acordo com Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, entre 5% e 10% da população brasileira já teve ou vai ter cálculo renal uma vez na vida. Sendo que, desses, 50% presenta um histórico familiar do problema. Para evitá-lo, o conselho médico é antigo e bem simples: beber, no mínimo, dois litros de água por dia.
"O tamanho do cálculo não é a realidade pelo tamanho da dor. Em alguns casos, mesmo os pequenos mal posicionados podem doer muito. Para prevenir, o melhor é beber muita água. Não é suco, não é líquido, é água pura", aconselha Hercilio Alexandre da Luz Filho, presidente da Fundação Pró-Rim.


Com a ajuda de especialistas, tire as principais dúvidas sobre pedras nos rins. 
Qual a quantidade necessária de urina que devemos eliminar diariamente? É verdade que o cálculo renal é mais frequente no verão? Depois de tratado, o paciente pode voltar a ter o problema? Confira resposta para essas e outras perguntas a seguir.


O que é pedra nos rins?
Também chamada de cálculo renal, a pedra nos rins surge com acúmulo de cristais na urina, que pode ser o ácido úrico, cálcio, cistina e, na maioria dos casos, oxalato. Essas substâncias se aglomeram e se depositam nos rins ou nos canais urinários, formando algumas “pedras”, que podem gerar complicações para serem eliminadas.

Quais as causas do cálculo renal?
A principal causa para formação de pedras nos rins é a baixa ingestão de líquido, mas há outros fatores que podem agravar o problema. “Fatores metabólicos e falta ou excesso de algumas substâncias podem causar desequilíbrio na urina, o que contribui para a formação de cálculos. Como, por exemplo, quando a pessoa perde muito cálcio na urina ou tem a urina pobre em citrato. O ideal é manter tudo em equilíbrio”, explica Daniel. De acordo com ele, dependendo do tipo de cálculo, também é importante evitar uma dieta rica em sal e carne vermelha e não consumir excesso de vitamina C.

É mais comum em homens ou mulheres?
O cálculo renal pode se formar em homens ou mulheres, principalmente na fase adulta, mas segundo Hercilio, existe uma tendência maior do problema em pessoas do sexo masculino. “A diferença é de 60% dos casos em homens e 40% em mulheres”, explica ele. Vale lembrar que, ainda que em menor escala, o cálculo renal também pode atingir crianças.

Qual a quantidade de urina necessária que devemos eliminar diariamente?
Uma boa forma de prevenir o problema, é ficar atento à quantidade de urina liberada diariamente. "O volume urinário deve ser grande. O indicado é eliminar 30 ml de urina por quilo de peso corporal. Ou seja, se uma pessoa tem 65 kg, deve liberar, em média, 1.900 ml de urina diariamente", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Outro aspecto importante é a coloração do xixi, que nunca deve apresentar um aspecto escuro.

Quais são os sintomas?
Quem já teve cálculo renal diz que é pior que a dor de parto. E, segundo os especialistas, esse é de fato o sintoma mais comum entre os pacientes. “O principal sintoma é dor, principalmente quando o cálculo se localiza entre o rim e a bexiga, o que causa a cólica renal. Quanto maior o cálculo, maior a dificuldade de vencer essa barreira. Mas às vezes cálculos pequenos também provocam muita dor se tiverem mal posicionados”, conta o presidente da Fundação Pró-Rim.

A dor forte que começa na região das costas pode vir acompanha de náuseas, vômitos, sangue na urina e infecções urinárias. Ainda assim, em alguns casos, há pacientes que, mesmo com pedra nos rins, conseguem liminar o cálculo espontaneamente, sem dor.


Foto:vivendosaudavel.com

O melhor jeito de prevenir é ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia.

É verdade que os casos de pedras nos rins são mais frequentes no verão?
Sim. Segundo um levantamento do Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo, os casos de emergência por pedras nos rins aumentam 30% na estação mais quente do ano. “No verão, quando a pessoa sua muito, ela libera líquido por outras vias que não a urinária. É a época do ano em que mais precisamos repor água. Quando isso não acontece, aumenta o risco de formação de cálculo”, detalha Hercilio.

Como é feito o tratamento?
Se sentir cólica renal, o ideal é ir para o hospital, onde os médicos aplicam soro e medicamentos para aliviar a dor. Em 90% dos casos, as pedras são liberadas de forma espontânea. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, isso acontece quando o cálculo tem até 6mm, mas o tempo para eliminar varia de um paciente para o outro. Em casos mais graves - quando há dor e infecção urinária, mas o cálculo não sai de forma natural - é necessário retirá-lo cirurgicamente.

O paciente pode voltar a ter cálculo renal?
Sim. É muito comum que pacientes tenham pedra nos rins mais de uma vez na vida. “Por isso, assim que o cálculo for eliminado, é importante que ele faça uma avaliação metabólica para saber por que tá tendo cálculo”, aconselha Daniel. Isso diminui as chances de o problema reaparecer.

A pedra nos rins pode gerar outras complicações?
Sim. O cálculo renal pode gerar lesão nos rins, hipertensão e infecção urinária. “O grande problema são as infecções associadas. Cada episódio de infecção tem chance de deixar uma sequela no rim, como se fosse uma ferida. E com repetição das infecções, o paciente pode ter perda da função renal”, alerta o presidente da Fundação Pró-Rim.

Como evitar?
O primeiro passo é ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia. “À noite é mais comum formar o cálculo porque as pessoas seguram mais a urina e aumenta o acúmulo de cristais. Então é fundamental beber água também neste período”, indica Daniel.De acordo com o especialista, também é importante evitar o excesso de vitamina C e apostar em uma dieta rica em fibras e frutas, principalmente as cítricas, como laranja e limão. Se já tiver apresentado o problema uma vez na vida, o melhor é procurar um médico e avaliar as funções metabólicas para ver se é necessário ou não abrir mão de algum medicamento.









quarta-feira, 15 de maio de 2013

Sorteio do Dia das Mães do dia 11/05/13

Foto da ganhadora do sorteio do dia das mães realizado pela loteria federal. N° 973.

Isabelle

Parabéns!!!

domingo, 5 de maio de 2013

Caminhada do Dia Mundial do Rim 2013




A Renal Clínica e a ONG Tchê Rim, realizaram a 2ª Caminhada alusiva ao Dia Mundial do Rim no dia 16 de março de 2013. Esse ano estamos de luto, isso se dá em virtude do total descaso do poder público em relação às clínicas e aos pacientes em hemodiálise.

Principais pontos:
1. O fim imediato das mortes dos pacientes por falta de vagas em diálise; 
2. Uma política nacional de prevenção da doença renal crônica;
3. Acesso dos pacientes ao transplante renal em todas as regiões do Brasil;
4. Transporte digno dos pacientes, que necessitem ir às clínicas de diálise;
5. Política clara de aposentadoria dos pacientes em diálise e transplantados.
6. Participação em todas as câmaras técnicas do Ministério da Saúde, dos Estados e dos Municípios, de um representante dos usuários. 

A caminhada teve início às 17h, em frente ao hospital, seguindo pela Sete de Setembro, João Brasil, Marechal Floriano, Voluntários da Pátria com encerramento em frente a Prefeitura Municipal, onde desde às 15h tivemos uma tenda para verificação de pressão arterial, distribuição de material informativo e esclarecimentos gerais a população.

Agradecemos a participação de todos!!!!!!












































Mensagem do Sr Hélio Vida Cassi sobre o Dia Mundial do Rim 2013


Dia Mundial do Rim 


No próximo dia 14 de março/2013 será comemorado o Dia Mundial do Rim. 
Nós, os Centros Associados não temos na verdade, o que comemorar. Temos sim o que lamentar, em razão do momento difícil pelo qual estamos passando, pois a viabilidade financeira de nossas clínicas está seriamente ameaçada.
Há promessas do Governo sinalizando melhorias nos nossos serviços e na nossa remuneração em alguns meses. É esperar pra ver!
As decepções no passado foram tantas que, queiramos ou não, nossa credulidade com relação a isso é tão baixa quanto o reembolso que recebemos do nosso maior parceiro, o SUS. 
Mas continuaremos nossas cobranças, exigindo do Ministério da Saúde o reconhecimento adequado pelo valioso serviço que prestamos a toda nossa população.
Nesse sentido, estamos conclamando a todos os nossos associados e demais centros de diálise do país para que mostrem seu repúdio à atual situação. A idéia é que médicos, enfermeiros, pacientes e demais colaboradores coloquem uma tarja preta na lapela ou ao redor do braço no Dia Mundial do Rim, tentando chamar a atenção da mídia para o problema e assim divulgando nosso trabalho e nosso descontentamento.
Enviem mensagens virtuais para políticos e autoridades da sua cidade. Convoquem os meios de comunicação locais para falar da nossa insatisfação; enfim, denunciem a todos a situação calamitosa da nefrologia do Brasil, que ainda assim é uma das melhores do mundo!
Estaremos de luto nesse dia. Luto e tristeza pela morte anunciada da diálise no país se nada for feito com relação às promessas efetuadas pelo Governo no prazo estipulado.
Na frente da minha Clínica em Curitiba, haverá uma bandeira negra hasteada no Dia Mundial do Rim.


Um abraço a todos,
Hélio Vida Cassi 
Presidente da ABCDT