sexta-feira, 4 de maio de 2012

Estudos de Harvard relacionam consumo diário de carne vermelha com maior risco de mortalidade e diabetes tipo 2


Estudos desenvolvidos em Harvard e publicados neste mês tem despertado interesse em função dos seus resultados que evidenciam o impacto do consumo rotineiro de carne vermelha. O risco de morte prematura relacionada com este consumo foi evidenciado pelo aumento nos percentuais de mortalidade total e também nas mortes decorrentes de doenças cardiovasculares e câncer.

Dados referentes aos  hábitos alimentares de cerca de 37 mil homens e de mais de 83 mil mulheres, acompanhados por 22 anos e 28 anos respectivamente, serviram de base para as correlações encontradas. O consumo diário de carne vermelha aumentou o risco de morte em 13% em relação aos indivíduos que não a consumiam todos os dias. Este efeito foi especialmente encontrado quando o consumo se referia a carnes processadas, como embutidos, aumentando o risco de morte precoce para 20%. Esta diferença de 13 para 20% pode ser explicada pelos outros ingredientes destes produtos processados como sódio e nitritos, já classicamente associados a doenças cardiovasculares e câncer.




O grupo de pesquisadores observou redução no risco para mortalidade quando nozes (19% menos risco), grãos integrais e aves (14%) e peixe (7%) eram as escolhidas em substituição à carne.





Outra conclusão importante foi a observação de que a redução de meia porção de carne no consumo diário evitaria 7 a 9% das mortes.

Outro estudo publicado pelo mesmo grupo, ainda relacionado ao consumo diário de carne vermelha, sugeriu que o consumo de carne vermelha, particularmente a processada, estava associado a um risco aumentado para o desenvolvimento do Diabetes tipo 2.

Estes resultados evidenciam uma vez que  um dos princípios básicos da nutrição deve ser seguido, o princípio da variedade, o rodízio entre os alimentos, evitando concentração de um mesmo alimento na rotina diária.





Por Dra Anelena Seyffarth



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